Pessoal que segue as minhas poesias estreou em 29/11/2011 o site Umberto! Agora Já Era.
Mesmas poesias, novo formato, conteúdos exclusivos. É site gêmeo de úteros inspiratórios diferentes.
Confiram! http://www.wix.com/umbertom1/umberto-agora-ja#!
"TEMPESTADES QUE NÃO PARAM. PARA-RAIOS QUEM NÃO TEM? MESMO QUE NÃO VENHA O TREM NÃO POSSO PARAR".
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
domingo, 27 de novembro de 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
LETARGIA DA MODERNIDADE
Eu bebo do líquido da modernidade
assim como uma cachaça doce-amarga
Viciante em seu cheiro de verdade
Ácida, densa, fervil esta lava
Incandescente e impalpável
Plena de simulações controversas
Cria um mundo grosso e palatável
Onde o prazer brilha em suas festas
Tudo é muito, tudo é mais
No intuito de ser insuficiente
Olho o outro e não sei mais
Quem está em minha frente
Sou mosca na teia da loucura
Esperando a picada mais forte
Clicando sobre a lâmina escura
Comprando até a dor do corte
Estou wirelles no meio da avenida
Em sessões de infodiálise
O silêncio é a armadilha mais temida
Corpos sem chips, corpos sem classe
Detesto fios, detesto a massa
Detesto a informação desacelerada
Detesto minha memória fraca
Sou público para pizza quadrada
Sou indivíduo, e assino em teclas
Sou público, apresento-me em dígito
Para que ter crédito como meta
Se me endivido feliz e me escravizo
Na finura das telas, no toque como carinho
A mágica é verdadeira e causa arrepio
Não posso ficar fora do vício
Como pária sem código de barra
Por isso prefiro correr o risco
de ter minha consciência alterada
Embriago-me, impregno-me
Contemplar para que? o que significa isso?
Se posso satisfazer rapidamente
As frustrações de minha mente
Fibra ótica demente, sou o que compro e o que visto
Sem retórica e sem ofício
consumo logo existo
E vivo ébrio de amores falsos
Desfrutando de seus impalpáveis benefícios.
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
TÔ TRANQUILO
Tô tranquilo
tô
tranquilo
tô
/com aquilo que me tranca
/com aquilo que me tranca
tranquilo
o quilo ou a grama
tranquilo filigrana
o fio fina anca
o tranco e a tranca
o tronco e a grama
tô tranquilo
tranquilo
tranquilo
tranquilo
Tranquilo com o esquilo
Grama meu estilo
Grana meu pupilo
Gana meu gemido
Ana e Astrogildo
Tranquilo
Tô como o Cê
Pra você eu não estou
Para você vossa mercê
Tranquilo como sou
Tô tranquilo
tô
tranquilo
tô
tranquilo
tô
traquilotô
tô
tranquilo
tô
/com aquilo que me tranca
/com aquilo que me tranca
tranquilo
o quilo ou a grama
tranquilo filigrana
o fio fina anca
o tranco e a tranca
o tronco e a grama
tô tranquilo
tranquilo
tranquilo
tranquilo
Tranquilo com o esquilo
Grama meu estilo
Grana meu pupilo
Gana meu gemido
Ana e Astrogildo
Tranquilo
Tô como o Cê
Pra você eu não estou
Para você vossa mercê
Tranquilo como sou
Tô tranquilo
tô
tranquilo
tô
tranquilo
tô
traquilotô
domingo, 6 de novembro de 2011
CANSEI II
Prefiro ser bárbaro
e invadir as noites santas
estuprar madrugadas insólitas
viver demasiadamente mítico
Olhar o lixo terminal
das bases sufocantes
álcool nas amuradas
agulhas secas e inervantes
Vi inglesinhas pedindo carona
Vi prestidigitadores em pânico
Colaborei com vapores invisíveis
Policiais exibindo o patético
Palhaços esmolando risadas
Putas afiando a língua
Barbies cassetes e digitais
E agora...
Danço até arrebentar os tendões
ou desmaio até que sol adoeça-me
/ de esperança?
"Music and passion were always the fashion
At the Copa...they fell in love"
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