"TEMPESTADES QUE NÃO PARAM. PARA-RAIOS QUEM NÃO TEM? MESMO QUE NÃO VENHA O TREM NÃO POSSO PARAR".
domingo, 6 de novembro de 2011
CANSEI II
Prefiro ser bárbaro
e invadir as noites santas
estuprar madrugadas insólitas
viver demasiadamente mítico
Olhar o lixo terminal
das bases sufocantes
álcool nas amuradas
agulhas secas e inervantes
Vi inglesinhas pedindo carona
Vi prestidigitadores em pânico
Colaborei com vapores invisíveis
Policiais exibindo o patético
Palhaços esmolando risadas
Putas afiando a língua
Barbies cassetes e digitais
E agora...
Danço até arrebentar os tendões
ou desmaio até que sol adoeça-me
/ de esperança?
"Music and passion were always the fashion
At the Copa...they fell in love"
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"Minha alma não é nada
ResponderExcluirMinha alma não tem nada
Minha alma está perdida"
com este seu poemaroto cruel e violento ,eu reitero o meu conceito da existência: A vida é a vida...O resto é poesia!
Este poema celebra a festa da idiotização da pós-modernidade. Temos um obrigação da histeria, da alegria, tudo ao mesmo tempo agora, o orgasmo do consumo. Fazemos passeatas rave, nos enlouquecemos em performances financeiras e festinhas corporativas no alcance de metas. Somos lançados à letargia e ao frenesi com frequentes sintomas de transtorno de ansiedade. É a pós-modernidade sintomática e patológica. Obrigado por ter lido meu "poemaroto". rs.
ResponderExcluirPoemarato? Talvez Poesistérica? Rs.
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