domingo, 13 de maio de 2012

sábado, 12 de maio de 2012

A CULPA É DO MILAGRE

Não tropeço mais na rua
Nem meço minha vida na tua
Nem tomo mais medidas
Premeditadas e a absolutas

Contrasépticas aspirinas
Alegorias milimétricas
Elétricas línguas serpentinas
Acidez na água férvica

Se a madrugada me leva ao teu perfil
Nas frias redes sociais
É o milagre da distancia sutil
Entre as esquinas intercontinentais

Cabeça explode fogos de artifício
Se o vício me desse um pouco mais
Teclar horas sem nenhum sacrifício
Em fibras óticas existenciais

Antes que a água vire sangue
E vinho se torne vinagre
Vem diálogos curtos...curtinhos
E a culpa é do milagre.
Juntinhos somos culpa do milagre.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

BEIJO NO METRÔ (Post Bossa Underground)


Dei um beijo na sua mão
Na plataforma do metrô
Foi aí que começou
A nossa estória de amor

Eu tentei evitar, olhar adiante.
Mas que desconcertante aconteceu
Na noite em que lua brilhava mais forte
Na razão um corte, meu peito tremeu.

E aí que senti o perfume
Na mão que pude acariciar
Mas tempo foi traiçoeiro
E a sua boca não pude beijar

E depois você foi embora
Por Deus eu não poderia explicar
Se você não tivesse ao meu lado
Hoje não saberia como respirar

Na plataforma fiquei congelado
Entre a Zona Norte e a Zona Sul
E hoje estou mais do que grato
O beijo, a lua, nosso céu azul.