De manhã
a morte bate à porta
bate à porta
toca a campainha
a morte
Vem de carta
vem de courrier
chega às vezes pelo rádio
pela tv
a morte
a náusea escurece
cresce taquicardia
anestesia
maresia de chumbo
sem lágrimas: uma lembrança torta
Vez em quando bate à porta
a morte
Aquele conhecido do Seu Zé
A irmã da dona Maria
Minha prima de Osasco
Tão jovem
Dor fria esta...fria...fria
Uma fresta venta na janela
fria/ no flamular da cortina arredia
o silvo noturno anuncia
logo vem a manhazinha...
toc-toc-toc
toc-toc-toc
pééééééééééééééééé
pééééééééééééééééé
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