Você que me vira do avesso
Faz-me crer num Deus
Cujo nome desconheço
Sua lágrima manifesta um milagre
Ao atar um enlace, entre o brilho e o segredo
Quando no escuro te confesso
que não tenho mais acesso
que não tenho mais acesso
ao
meu querer/
É porquê minha dignidade
se perde na sua vontade/ de lutar e de viver
se perde na sua vontade/ de lutar e de viver
Minha carne não é mais o que sou
Meu ouro de Moscou
Meu desejo proibido
Do peito vem um grito
Como um derradeiro gol
No último segundo
Ante o último apito
Você que é meu ouro de Moscou
Que vem a sustentar
Meu íntimo clandestino
Na minha utopia alcançar
mais do que a liberdade tem pra dar,
neste cárcere que o mundo se assemelha
neste cárcere que o mundo se assemelha
Carregar esperança como bandeira
Nos músculos do teu olhar/
miro púrpura centelha.
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